Ambiguidade e cacofonia.
Cuidado, isso pega.
Evite os vícios de linguagem
“A cachorra da sua irmã comeu?”
“Quadrilha explode banco e usa escudos humanos”
“Quadrilha explode banco e usa escudos humanos”
AMBIGUIDADE
É o uso da oração em duplo sentido, de má ordenação de seus
termos e falta de clareza, o que traz dificuldade de compreensão por parte do
receptor.
Exemplo:
“A mãe pediu para o filho dirigir seu carro.”
Nesse caso não identificamos quem é realmente o proprietário
do carro, se é a mãe ou o filho.
Assim, reformulando a mensagem:
“A mãe pediu que o filho dirigisse o carro dela.”
Assim, reformulando a mensagem:
“A mãe pediu que o filho dirigisse o carro dela.”
Tente desfazer a confusão das frases a seguir:
“Como vai a cachorra da sua mãe?”
(Que cachorra? A mãe ou a cadela criada pela mãe?)
(Que cachorra? A mãe ou a cadela criada pela mãe?)
“A mãe encontrou o filho em seu quarto.”
(No quarto da mãe ou do filho?)
(No quarto da mãe ou do filho?)
“Este líder dirigiu bem sua nação”
(Nação de quem? Sua ou dele?)
(Nação de quem? Sua ou dele?)
“Eu comprei sapatos para homens pretos”.
(Sapatos ou homens pretos?)
(Sapatos ou homens pretos?)
“O rapaz comeu maçã e sua prima também”.
(Ah, não entendi, quem comeu o quê?)
(Ah, não entendi, quem comeu o quê?)
“Nós vimos o incêndio do prédio”.
(Estávamos vendo do prédio o incêndio?)
(Estávamos vendo do prédio o incêndio?)
CACOFONIA
Cacofonia ou cacófato é o nome que se dá a sons
desagradáveis ao ouvido formados muitas vezes pela combinação de palavras, que
ao serem pronunciadas podem dar um sentido pejorativo, obsceno ou mesmo
engraçado.
Cacofonia (do grego kako=ruim + fonia=som) é o nome
dado aos sons ridículos dos cacófatos, palavras formadas por aqueles encontros
casuais das sílabas finais de um vocábulo com as iniciais do outro.
Recentemente, um jornal cearense deu a seguinte manchete:
“Quadrilha explode banco e usa escudo humano”
“Quadrilha explode banco e usa escudo humano”
(O encontro das palavras “usa escudo humano” formou uma
combinação pejorativa e engraçada)
Veja
mais:
“O maior cacófato já visto fica na terra onde abunda a pita?
A pita, ou piteira, para que não conhece, é uma grande erva
rosulada aproveitada para extração de fibras. Um famoso governador de Minas
Gerais, Benedito Valadares, resolveu certa vez mencionar tal vegetal para
engrandecer o seu discurso diante do povo, citando com autoridade:
– Minas, essa terra feliz onde a pita abunda…
Aí um assessor do candidato cutucou-o e cochichou: “Governador, ‘a pita abunda’ é cacófato!” Percebendo a sua gafe, ele resolveu mudar o discurso:
– Minas, essa terra feliz onde abunda a pita!
E assim Valadares entrou para história.
– Minas, essa terra feliz onde a pita abunda…
Aí um assessor do candidato cutucou-o e cochichou: “Governador, ‘a pita abunda’ é cacófato!” Percebendo a sua gafe, ele resolveu mudar o discurso:
– Minas, essa terra feliz onde abunda a pita!
E assim Valadares entrou para história.
Outras
frases citadas:
– Fui à casa do meu avô que dá os fundos para o bar. (a casa ou o avô?)
– Vou-me já. (mijá)
– Muito obrigado pelas honras que me já dão. (mijadão)
– Nenhum segurança havia dado. (segurança aviadado)
– Governo confisca gado de fazendas. (confiscagado)
– Usei um pilão de socar alho. (só caralho)
– Olha essa fada. (é safada)
– A empresa é dirigida pela dona Maria.(peladona)
– Emagreci graças ao cooper feito diariamente. (o dito cujo perfeito)
– Já que tinha resolvido (jaquetinha)
– Não pense nunca nisso (caniço)
– Como as concebo (como as com sebo)
– Ela tinha (latinha)
– Por cada (porcada)
– Boca dela (cadela)
Até a próxima e fique de ouvidos atentos para não cometer
tais deslizes. Retomaremos com mais alguns vícios de linguagem.
https://blogdoenem.com.br/verbos-pronominais-espanhol-enem/
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